terça-feira, 6 de novembro de 2007

ViDa

A poesia influencia, e desvia

de todo o nosso dia a dia
a atenção que nos guia

Tentamos ás vezes voar mais alto,
mais alto que os pássaros,
que voam por cima do planalto
á procura dos seus tristes ninhos

Tentamos nadar mais fundo
mais fundo que os peixes
esses sim, no seu esplendor profundo
ignoram a luz sublime divida nos seus feixes.

Correr, saltar, brincar, para quê?
Apenas para criar memórias felizes de quando éramos novos e que ao morrermos desvaneçem como o nevoeiro que assombra a nossa mente e nos obriga ao cliché de viver a vida ao máximo sem questionar porquê. Fomos realmente feitos para isto, para esta vivência absurda de desejos e sonhos?
Só encarando a verdadeira realidade, atingiremos o nível de consciência que nos permite racionalizar a vida e não desorganizá-la.

O contributo dos filósofos, a inspiração dos românticos e a escuridão criada pelos seres incertos despertou em mim este sentimento fatalista que muito nos mostra sobre aquela essência, aparentemente infindavél para alguns, a que chamamos de vida.
ILUSÃO

Por vezes penso......

Será que tudo o que tenho vivido é real? Quando penso que tenho tudo, desapareçe....Então surge a confusão e a angústia, e todos os sentimentos que desfragmentam a alma e tornam-na uma mera ideia. Vivo a vida, com os meus e de repente, algo mórbido envenena aquilo que de melhor tenho.... Luta-se pela vida fora para ter pessoas que nos acompanhem, mas é apenas necessária uma simples palavra para arruinar. As alegrias desapareçem. A felicidade desapareçe e a única coisa que fica é um vazio sombrio de mágoa.

Por vezes penso, porquê?

domingo, 4 de novembro de 2007

Memories of a Beloved Soul


Oh, here she comes so shiny
and bright, to bring us all
a smiley face and a beautiful day

She rests between shadow and light
in the path that speaks my name
with a mysterious glance behind
she guides me through the foggy way

She's no more than a simple fire
burning in the camping grounds
but what truly brings me to desire
is her complexity with the nature sounds

At, dawn the stars arent brightly touched
an the fairies are still to awake
the night brings all heavenly things
as her smile that is yet a baking cake

In the morning, a dewy day awaits
and she is sleeping on her bed of leaves
not knowing what´s her faith
she covers her arms with fury sleeves

She is the destiny
that was strongly weaved for myself
though, she´s not entirely attached to me
i love her as a sprouting divine elf.