terça-feira, 6 de novembro de 2007

ViDa

A poesia influencia, e desvia

de todo o nosso dia a dia
a atenção que nos guia

Tentamos ás vezes voar mais alto,
mais alto que os pássaros,
que voam por cima do planalto
á procura dos seus tristes ninhos

Tentamos nadar mais fundo
mais fundo que os peixes
esses sim, no seu esplendor profundo
ignoram a luz sublime divida nos seus feixes.

Correr, saltar, brincar, para quê?
Apenas para criar memórias felizes de quando éramos novos e que ao morrermos desvaneçem como o nevoeiro que assombra a nossa mente e nos obriga ao cliché de viver a vida ao máximo sem questionar porquê. Fomos realmente feitos para isto, para esta vivência absurda de desejos e sonhos?
Só encarando a verdadeira realidade, atingiremos o nível de consciência que nos permite racionalizar a vida e não desorganizá-la.

O contributo dos filósofos, a inspiração dos românticos e a escuridão criada pelos seres incertos despertou em mim este sentimento fatalista que muito nos mostra sobre aquela essência, aparentemente infindavél para alguns, a que chamamos de vida.

3 comentários:

José Raposo disse...

Adorei este texto..Muito bom!!

Todos temos uma criança dentro de nós em toda a nossa vida, é preciso saber usa-la.Muitas pessoas não o fazem!

IA disse...

Bem... Por onde começar?

Está bem... Mas o que dizer?

Nada mais que isto: viver a vida nada mais é que uma fase, para muitos espiritual, para outros religiosa e para um numero cada vez maior de pessoas como o caminho de concretização de um objectivo.

Lê Kierkegaard, ele falava de como a vida é definida por um objectivo pessoal.

Assim, aquilo que nós sugerimos para que seja esse objectivo é a verdade.

Assim, e ao ler o teu texto, uma palavra de caução: não caias no erro de sofrer a pensar, nem de pensar que sofres. Apenas vive, pois apenas tu decides como o fazer. Isto é que as pessoas têm medo, de serem responsáveis pela sua vida. Mas julgo que pelo teu texto tu consegues atingir esse objectivo.

Unknown disse...

A pila que me guia, vem-se todo o dia!

O caralho que te enfia devagarinho, deixa-te a cantar fininho, numa brisa de primavera onde o teu cú já era...

No outro dia enfiei-te o pau, e tu nem disseste au!

Como Kierkegaard dizia: a tua picha tem um hematoma, mas não é de enfiar na cona!

Qualquer dia poes-te num espeto, e enfias a picha de um preto!

Agora com a chegada do natal, vais pedir um alargador anal!
Com a chegada do Carnaval, mais outro alargador anal!

Todos os dias rezas à Santa, que to enfiem até à garganta, e agora que ele to enfiou o colhão esgotou.